Religião
Religião é um conjunto de práticas espirituais e sociais que variam conforme o contexto local e histórico. Cristianismo e islamismo são as religiões mais praticadas no mundo.
Por Cassio Remus de Paula

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A religião é compreendida como um complexo conjunto de práticas espirituais, sociais e políticas que varia conforme o contexto histórico e cultural, apresentando uma pluralidade de credos e rituais. As principais religiões do mundo incluem o cristianismo, islamismo, hinduísmo, budismo, siquismo e judaísmo, cada uma com suas particularidades e histórias de origem. Apesar da diversidade de objetivos religiosos, muitos buscam a iluminação espiritual e a conexão com entidades divinas.
No Brasil, o catolicismo é a religião predominante, seguido por evangélicos e praticantes de religiões afro-brasileiras, enquanto a sociedade se caracteriza por sua laicidade e pluralidade religiosa. Historicamente, a religião tem desempenhado papéis significativos na moralidade social e na política, assim como o ateísmo, que representa uma visão contrária à crença em divindades, refletindo críticas às instituições religiosas.
Leia também: O que foi a Reforma Protestante e como ela dividiu o cristianismo?
Resumo sobre religião
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Religião é um conjunto de práticas espirituais, sociais e políticas, caracterizada pela diversidade de credos e rituais, geralmente envolvendo a crença em entidades divinas e narrativas fundadoras.
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As maiores religiões incluem o cristianismo, islamismo, hinduísmo, budismo, siquismo e judaísmo, cada uma com suas particularidades e histórias.
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As religiões são divididas em três tipos: primais (culturas ágrafas), nacionais (religiões extintas de civilizações históricas) e mundiais (praticadas globalmente, como o cristianismo e islamismo).
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Apesar das diferenças, muitas religiões buscam a iluminação espiritual, a conexão com o sobrenatural e o achado da felicidade, frequentemente por meio de cerimônias como oração e rituais.
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O Brasil é um Estado laico, com o catolicismo sendo a religião predominante.
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No Brasil, há um número significativo de evangélicos, pessoas sem religião e adeptos de religiões afro-brasileiras, apesar de estas sofrerem com recorrentes casos de intolerância.
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Projeções indicam que, até 2100, o islamismo poderá se tornar a religião mais praticada.
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A religião se refere a práticas estruturadas de fé, enquanto a religiosidade é uma conexão pessoal e subjetiva com a espiritualidade, podendo existir independentemente das tradições religiosas.
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A religião desempenha um papel significativo na moralidade social e na formação de identidades culturais, embora também tenha sido utilizada como ferramenta política ao longo da história.
O que é religião?
Compreende-se por religião o conjunto de práticas espirituais, pessoais, sociais e políticas que se distribuem por meio de uma pluralidade de credos, rituais e mitologia. Dessa forma, a religião não é homogênea e tem inúmeras identidades que variam de acordo com o seu lugar e tempo, apesar de ser geralmente entendida como o exercício de crenças em relação a uma ou mais entidades divinas.
Ela também é geralmente associada a narrativas ou mitos fundadores, cujos relatos são transmitidos por meio de textos ou narrativas que se associam à criação do Universo, de relatos com deuses, santos ou profetas que direcionam os principais aspectos de suas respectivas doutrinas e filosofias.
Quais as principais religiões do mundo?
Na atualidade, as principais religiões do mundo são as seguintes:
→ Cristianismo
Com cerca de 2,4 bilhões de adeptos, seu nome remete ao grego khristós. Refere-se à crença em Jesus Cristo, filho ou representação de Deus em forma humana, cujo nascimento é geralmente associado ao ano 1º d.C. (embora possivelmente tenha surgido por volta de 4 a.C.).
Apesar das divergências entre os cristãos quanto à sua representação divina, a doutrina da Trindade sugere que Jesus significa o “Filho”, em coexistência com o “Pai” e o “Espírito Santo”.
Grande parte dos cristãos também aceita os sacramentos, como o batismo, a eucaristia, a crisma e o matrimônio. A religião cristã tornou-se fundamental para a instituição da Igreja Católica, que serviu de instrumento político-social da Europa a partir do século IV d.C., quando incorporada pelo Império Romano.
No século XI, a Grande Cisma dividiu a religião em católica e ortodoxa, e, a partir do século XVI, surgiram vertentes protestantes que resultaram na criação do luteranismo, calvinismo e anglicanismo. Para saber mais sobre cristianismo, clique aqui.
→ Islamismo
Aproximadamente 1,9 bilhão de pessoas ao redor do mundo seguem o islamismo, instituído no século VII. A religião baseia-se nas revelações de Alá (Deus, para os falantes da língua árabe) transmitidas ao profeta Maomé e que foram registradas por seus seguidores no livro do Alcorão. Por contrariar as crenças politeístas comuns à Arábia Saudita da época, fugiu da cidade de Meca para fundar a cidade-Estado de Medina, onde reuniu forças para conquistar seu lugar de origem e reunir os povos em uma única religião.

Após a morte do profeta, a religião se dividiu em xiitas e sunitas, que divergiam sobre quem deveria chefiar a comunidade islamita; mesmo assim, no século VIII, o islamismo se expandiu rapidamente pela Ásia e pelo Norte da África.
Desde que os cristãos conduziram as violentas Cruzadas sobre o Oriente Médio a partir do século XI, os atritos entre as duas religiões se intensificaram, agravados pelo jihad — uma “guerra santa” praticada por uma ala islâmica radical. Saiba mais sobre o islamismo clicando aqui.
→ Hinduísmo

No mundo há cerca de 1,2 bilhão de praticantes do hinduísmo, uma das religiões mais antigas (senão a mais antiga) da história, que remonta a quase 2000 anos a.C. Considerar o hinduísmo uma religião, no entanto, é discutível, já que, na verdade, ele se refere mais a um conjunto de práticas culturais do que a uma estrutura religiosa. Sua grande concentração se encontra na Índia.
Apesar de haver diversos segmentos do hinduísmo, sua maioria crê no deus criador supremo Brahma, que coexiste com o preservador Vishnu e o destruidor Shiva; ou seja, trata-se de uma crença politeísta, cuja maioria atual, apesar de ser tradicionalmente ritualística, nega a existência de profetas bem como a prática de cultos e outros hábitos comuns das religiões.
Mesmo assim, o hinduísmo se tornou uma forma de identidade nacional ao povo indiano, refletida na figura de Mahatma Gandhi contra a dominação inglesa na primeira metade do século XX. Para saber mais sobre o hinduísmo, clique aqui.
→ Budismo

Surgido na Índia no século VI a.C., o budismo tem atualmente mais de meio bilhão de adeptos. O budismo remete a Siddharta Gautama, o Buda, que significa “aquele que despertou”. Seu principal diferencial estava na proposta de romper com o samsara, tido como o ciclo eterno de morte e reencarnação. Para tanto, era necessário alcançar a iluminação (nirvana) por meio da meditação em vez de se ater às vontades divinas.
O budismo se expandiu pela Ásia por meio de diversas ramificações e é interpretado, por muitos atualmente, mais como uma filosofia do que uma religião. Apesar de perder sua influência na Índia, foi fortemente adotado na China, Japão, Coreia, Vietnã e Tibete. Clique aqui e saiba mais sobre o budismo.
→ Siquismo
Aproximadamente 27 milhões de pessoas seguem o siquismo (ou sikhismo) pelo mundo. Fundada por Guru Nanak, na Índia do século XV, propõe que Deus (para eles, chamado de Waheguru) deve ser alcançado não por meio de rituais, mas da prática da justiça social, meditação e honestidade. Esses valores são apreciados pelos siquistas, pois eles acreditam na onipresença de Deus, que, ao rejeitar a estratificação sociorracial da humanidade, assume todas as formas e criaturas do Universo.
→ Judaísmo
Estima-se que haja 16 milhões de praticantes da religião judaísta, surgida em Canaã, na Palestina, em aproximadamente 2000 a.C. Diz, por meio do livro de Tanach (bíblia hebraica), que o povo judaico está estritamente ligado às primeiras revelações de Deus que conduziram Abraão a se tornar o primeiro patriarca da terra prometida de Israel, seguido por Isaac e Jacó. Este, no entanto, bem como seus descendentes foram escravizados pelos egípcios, cuja libertação só veio a ocorrer por meio de Moisés no episódio conhecido como Êxodo.

Apesar de o Reino de Israel ter sido novamente reestabelecido, ele sofreu invasões que contribuíram para com a dispersão dos judeus pelo mundo. Durante os séculos XIX e XX, milhões de judeus foram exterminados, tanto por meio de pogroms russo-ucranianos como pelo Holocausto nazista. As diferentes divergências em relação às leis judaicas do Torá dividiram a religião entre conservadores e ortodoxos. Para saber mais sobre judaísmo, clique aqui.
Quais são os tipos de religião?
As religiões são classificadas em três tipos, divididas conforme o seu contexto histórico:
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Religiões primais: comuns em culturas ágrafas da África, Ásia, América e Polinésia. Baseiam-se na crença da intervenção divina no cotidiano e são caracterizadas pela influência de espíritos, deusas e forças sobrenaturais. Suas práticas são associadas diretamente à vida social, guiadas por um sacerdócio, que lidera sua tribo.
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Religiões nacionais: referem-se principalmente às religiões extintas que foram praticadas por civilizações históricas, como a egípcia, a grega, a romana, a babilônica e a germânica. Associam-se ao politeísmo e a uma forte cultura mitológica, cujo sacerdócio permanente instruía o povo a sacrifícios e à aceitação de que os deuses interferiam diretamente na escolha de seus líderes.
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Religiões mundiais: religiões concebidas para todos, ou seja, que podem ser praticadas pelo mundo todo, independentemente do lugar ou condição social do indivíduo. Consistem naquelas praticadas por bilhões ou milhões de pessoas, tais como o cristianismo, o islamismo, o budismo e o judaísmo; ou seja, têm como característica comum o monoteísmo.
Veja também: O que foi o Tribunal da Santa Inquisição?
Objetivos da religião
Apesar da divergência entre os objetivos das religiões do mundo, alguns pontos em comum podem ser encontrados na maioria delas:
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a procura pela iluminação ou pelo enriquecimento espiritual;
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o destino após a morte;
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a conexão com entidades sobrenaturais;
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a busca pela felicidade.
Geralmente, elas são exercitadas por meio de cerimônias como a oração, o sacrifício, os ritos e os atos de caridade.
Religião no Brasil
O Brasil não tem uma religião oficial, o que significa que se trata de um Estado laico. Nesse caso, religião e Estado são instituições separadas e independentes, garantindo a liberdade de crença e a igualdade entre seus cidadãos. Entre as pesquisas mais recentes relacionadas às religiões mais praticadas no Brasil, encontram-se os dados do Instituto de Pesquisas Datafolha de 2020.
O instituto aponta que, por aqui, a religião de prevalência é o catolicismo, praticada por cerca de 50% dos brasileiros. Em segundo lugar, estão os evangélicos, com 31%; em terceiro, os brasileiros que se consideram sem religião (10%), seguidos pelos adeptos do espiritismo (3%).

No Brasil, existem também muitos praticantes das religiões de matriz africana, fortemente enraizadas na cultura afro-brasileira. Entre elas, as mais seguidas são o candomblé e a umbanda, que possuem elementos sincréticos e se fundamentam em diversas tradições espirituais. Infelizmente, essas religiões são constantes alvos de intolerância religiosa, oriunda principalmente do racismo estrutural enraizado no país.
Religião no mundo
Atualmente, as religiões mundiais mais praticadas por todo o globo são o cristianismo (31,2%), o islamismo (24,1%), o hinduísmo (15,1%) e o budismo (6,9%). Apesar de haver variações de dados conforme as fontes, é consensual que o cristianismo seja a religião mais praticada do mundo.
De acordo com o Pew Research Center, esses não são dados fixos. Estima-se que, até o ano de 2050, a religião muçulmana atingirá 2,8 bilhões de adeptos, quase se equiparando aos 2,9 bilhões de cristãos. Em 2070, o número tanto de cristãos quanto de muçulmanos deverá se equiparar, compondo, cada grupo, 32% das religiões mais praticadas do mundo. Levando-se em consideração essa progressão, em 2100, o islamismo será a religião mais praticada do mundo, com cerca de 35% de adeptos.
Diferenças entre religião e religiosidade
Por religião podemos compreender um complexo conjunto de práticas e crenças que envolvem a conexão do ser humano com a espiritualidade, baseadas em tradições e aspectos culturais comuns ao lugar e ao tempo em que são exercitadas.
A espiritualidade difere-se da religião por não se ater aos ritos ou práticas comuns. Pelo contrário, ela possui um sentido subjetivo; de acordo com o Dicionário Online de Português, refere-se à “aptidão natural ou tendência específica para os sentimentos religiosos”.|1|
Isso significa que uma pessoa pode se considerar cristã sem, necessariamente, se relacionar com ritos e cultos comuns a essa religião. Ao praticar seus valores, como respeito ao próximo, empatia e caridade, ela se direciona mais ao sentido espiritual do que, de fato, ao religioso.
Portanto, enquanto a religião se fixa nas práticas e tradições estruturais da fé humana, a religiosidade consiste em uma conexão pessoal com a espiritualidade.
Qual a importância da religião?
A importância da religião é bastante subjetiva, embora haja aspectos em comum. A religião é favorável ao exercício da moralidade em uma sociedade, algo que, em certos aspectos, direciona a prática religiosa a uma interpretação filosófica sobre a vida e a morte. Sobretudo, ela conduz a humanidade ao que é “certo” e “errado”, já que tende a tornar mais nítidas as características do que é “bom” e o que é “mau”. Ainda, conforme demonstra a história, a religião também serve para fins políticos, institucionais e pessoais, revelando-se uma ferramenta essencial de poder.
O que é o ateísmo?
O ateísmo, conforme sugere a palavra, consiste em se opor ao teísmo. Dessa forma, os ateus são aqueles que negam a existência de entidades divinas. Desde a Antiguidade ou mesmo antes, o ateísmo é praticado tanto subjetivamente quanto por meio de correntes contrárias às instituições religiosas. No entanto, o conceito é mais complexo do que aparenta.
Sua consistência não é homogênea e tem diversos aspectos e motivos. Um deles é a associação com a ética, que se orienta mais aos compromissos do mundo físico, como o exercício de ações com princípios sociais, do que por meio de práticas comuns aos religiosos. Historicamente, tem também relação com as críticas às religiões institucionais, a exemplo da perseguição da Igreja Católica aos intelectuais cientificistas e humanistas.
Pode-se citar também as derivações do ateísmo, como o materialismo — corrente filosófica que urge pela reconfiguração do mundo, mazelado por injustiças sociais e que critica a inatividade religiosa — e o ateísmo metódico — prática científica de “se tornar ateu” ao conduzir uma pesquisa voltada às ciências, à história e a outros ramos de conhecimento, independentemente da fé de seus autores.
Origem e história da religião
A origem e a história da religião são quase inerentes à existência do ser humano: estima-se que o Homo sapiens sapiens tenha exercido seus primeiros ritos de religiosidade em meados do milênio 40.000 a.C. Certas práticas de povos paleolíticos incluíam o enterro de seus mortos e a construção de altares rudimentares, conforme apontam alguns resquícios de fontes materiais encontradas no continente africano, embora se especule que esses ritos ocorressem em todo o mundo.
A descoberta de diversos monumentos funerários datados do Período Neolítico, mais ou menos entre 10.000 e 3000 anos a.C., implica a importância que o ser humano dava à crença na vida após a morte.

Pouco pode ser encontrado sobre as crenças dos períodos Paleolítico e Neolítico nas artes rupestres, já que seus registros eram mais voltados às práticas do cotidiano, como a caça. Mas há exceções: certas pinturas preservadas em rochas não apenas demonstram animais que representam a interação direta com o ser humano como também têm conotação sobrenatural.
O advento da Idade Antiga significou também maior abundância de fontes sobre as religiões da época devido à invenção da escrita. A grande maioria dessas religiões era politeísta e geralmente associadas a entidades responsáveis por eventos cotidianos ou fenômenos naturais, como a colheita, a fertilidade, a caça etc.
Com a ascensão das grandes civilizações, erigidas por povos como os mesopotâmicos, egípcios, gregos e indianos, e as consequentes relações comerciais entre diversas culturas, as religiões sincréticas passaram a ser influentes no mundo antigo. O zoroastrismo persa, o hinduísmo e o judaísmo se fortaleceram e conquistaram cada vez mais adeptos.
Ao passo que a humanidade se tornava mais organizada, muitas religiões passaram a ser institucionalizadas. Devido à prática da escrita, criaram-se leis religiosas, como as baseadas no Torá judaico e a Bíblia católica.
Os últimos anos da Idade Antiga significaram uma forte expansão das religiões monoteístas, que foram assimiladas a culturas de características políticas bem fortalecidas, como a romana, que adotou o catolicismo no século IV e o expandiu por quase todo o mundo antigo.
Na Idade Média, o cristianismo prevaleceu por séculos devido à expansão do agora extinto Império Romano. Nesse ínterim, a partir do século VII, o islamismo se expandiu pelo Oriente Médio por meio dos califas, que conduziram a liderança sunita do Império Árabe.
Ao mesmo tempo, havia religiões tradicionais, ou pagãs, que evocavam diversos ritos e crenças oriundos de tempos mais antigos. O judaísmo se fortaleceu nas cidades, e, devido à ascensão social oriunda do comércio, seus adeptos foram duramente perseguidos pela Igreja Católica.
Apesar de, doravante, essas religiões milenares terem se enraizado nas culturas da humanidade contemporânea, ainda assim, existem fés instituídas há menos tempo, como a universalista Fé Bahá’í, surgida no Irã do século XIX, e o cheondoísmo, que surgiu na Coreia do início do século XX.
Saiba mais: Por que os egípcios mumificavam os seus mortos?
Exercícios resolvidos sobre religião
1. (UTFR) A religião em Roma Antiga era essencialmente politeísta e o ritual mais importante era o culto ao Imperador. Contudo, a partir do século I, muitos se negavam a admitir seu caráter divino e, por isso, ameaçavam o Estado e passavam a ser perseguidos. Tratava-se:
a) dos bárbaros invasores.
b) dos escravos, reféns de guerra.
c) de estrangeiros que preferiam cultuar seus próprios deuses.
d) dos primeiros cristãos.
e) dos judeus.
Resposta: d)
O século I implicou o surgimento dos primeiros adeptos dos ensinamentos de Jesus, ou seja, os primeiros cristãos. O Império Romano só adotaria oficialmente o cristianismo a partir do século IV.
2. Atualmente, quais são as principais religiões do mundo em ordem de maioria de adeptos?
a) Cristianismo, islamismo, hinduísmo e budismo.
b) Cristianismo, ateísmo, hinduísmo e espiritismo.
c) Budismo, judaísmo, hinduísmo e cristianismo.
d) Islamismo, catolicismo, protestantismo e espiritismo.
e) Islamismo, budismo, catolicismo e candomblé.
Resposta: a)
Atualmente, as porcentagens de adeptos a essas religiões por todo o globo consistem em 31,2% de cristãos, 24,1% de islâmicos, 15,1% de hinduístas e 6,9% de budistas.
3. Como se caracteriza a religião no Brasil?
a) O Brasil tem uma religião oficial, o catolicismo.
b) O Brasil é um Estado laico que garante a liberdade de crença e igualdade entre seus cidadãos.
c) A maioria da população brasileira é ateísta.
d) As religiões afro-brasileiras são as únicas praticadas no país.
e) A maioria dos religiosos brasileiros é cristã e dedicada ao protestantismo.
Resposta: b)
O Brasil não tem uma religião oficial, o que significa que se trata de um Estado laico, apesar de a maioria dos brasileiros ser católica.
4. Qual é a diferença entre religião e religiosidade?
a) Religião refere-se a práticas culturais, enquanto religiosidade é apenas sobre crenças pessoais.
b) Religião envolve rituais e tradições estruturais da fé humana, enquanto religiosidade é uma conexão pessoal com a espiritualidade.
c) Religião é sinônimo de espiritualidade; ambas são a mesma coisa.
d) Religião é uma prática individual, enquanto religiosidade envolve comunidades.
e) Religião é uma prática indissociavelmente tradicional, enquanto religiosidade se trata de uma fé caracterizada por elementos de religiões diversas.
Resposta: b)
A religiosidade, ao contrário da religião, é subjetiva e se refere mais às crenças pessoais que aos ritos tradicionais de uma fé.
Nota
|1| Religiosidade. Dicionário Online de Português. Disponível em: https://www.dicio.com.br/religiosidade/#:~:text=Significado%20de%20Religiosidade&text=Reunião%20das%20virtudes%20religiosas%3B%20preceitos,Do%20latim%20religiositas
Créditos das imagens
[2] artaxerxes_longhand/ Shutterstock
Fontes
BOVO, E. (Org). História das religiões: origem e desenvolvimento das religiões. Barcelona: Folio, 2008.
GAARDER, J.; HELLERN, V.; NOTAKER, H. O Livro das Religiões. São Paulo: Cia das Letras, 2001.
O LIVRO DAS RELIGIÕES. São Paulo: Globo Livros, 2016.
PESTANA, M. As religiões no Brasil, 2001. Religião e Poder. Disponível em https://religiaoepoder.org.br/artigo/a-influencia-das-religioes-no-brasil/
PEW RESEARCH CENTER. The future of world religions: Populations growth projections, 2010-2050, 2015. Disponível em https://www.pewresearch.org/religion/2015/04/02/religious-projections-2010-2050/.
SILVA, P. S. R. da. O ateísmo como uma ética plural: ideias e políticas para um modo de ser no mundo. Revista Contribuciones a Las Ciencias Sociales. São José dos Pinhais: CLCS, v.17, n.5, p.1-16, 2024.