Por Me. Cláudio Fernandes
A civilização maia desenvolveu-se entre os séculos VI e X d.C., na Península de Yucatã, no sul da região onde hoje se encontra o México. A organização política e administrativa dessa civilização era sustentada por Cidades-Estado independentes, mas que se articulavam entre si.
Cada uma das Cidades-Estado tinha uma forma específica de exercer o governo maia, porém todas tinham uma estrutura teocrática hereditária, na qual o chefe político, que recebia o título de Halach Uinic, e seus descendentes eram considerados representantes do poder divino na Terra. Além disso, o chefe político era também guerreiro, assim como a elite que o cercava. Somavam-se à estrutura do governo os sacerdotes, que eram geralmente muito poderosos e dominavam o saber astronômico, e os cobradores de impostos, que se encarregavam de missões burocráticas.
Um dos maiores prestígios dos quais o chefe político maia usufruía era uma grande captura de guerreiros de tribos rivais, em guerra, para serem levados ao sacrifício nas grandes pirâmides, construídas para tal procedimento. De forma geral, os guerreiros sacrificados eram oferecidos aos deuses maias em troca de portentos às cidades e da garantia de novos ciclos de plantio, colheita, caça etc.
Ainda sob a estrutura do governo maia estavam submetidos os agricultores e trabalhadores braçais, que habitavam a zona rural e só se dirigiam aos centros urbanos nas ocasiões de rituais religiosos, como os sacrifícios humanos.
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