Winston Churchill

Winston Churchill nasceu em novembro de 1874 e faleceu em janeiro de 1965, na Inglaterra, da qual foi primeiro-ministro. Sua biografia inclui diversos fatos curiosos.
Sir Winston Churchill, quando era primeiro-ministro da Inglaterra.
Sir Winston Churchill, quando era primeiro-ministro da Inglaterra.
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Winston Churchill foi primeiro-ministro da Inglaterra de 1940 a 1945 e de 1951 a 1955. Foi também membro do Parlamento britânico (Câmara dos Comuns) desde 1900 até o fim da vida, em 1965. É considerado um dos maiores responsáveis pela vitória dos Aliados por ter enfrentado Hitler e aproximado Roosevelt e os EUA do conflito.

Faleceu em 1965, vítima de um derrame. É lembrado com honrarias até hoje, não só na Inglaterra. Ficou famoso também por suas frases e expressões, como ao nomear, na Guerra Fria, a “cortina de ferro”.

Leia também: Segunda Guerra Mundial — o conflito em que Churchill teve participação fundamental

Resumo sobre Winston Churchill

  • A biografia de Winston Churchill mostra um homem que foi, ao mesmo tempo, um político, um escritor, um militar e um pai entusiasmado e exigente com os filhos.

  • Na infância e adolescência, Churchill não foi bem na escola, tanto pelo seu comportamento quanto por seus problemas de dicção e memória.

  • Sua carreira militar quase não aconteceu, já que só conseguiu entra na Escola Militar na terceira tentativa.

  • Casou-se uma vez e teve quatro filhas e um filho. Uma das meninas morreu, aos três anos de idade, por problemas de saúde.

  • Ele mesmo passou por percalços em relação a sua própria saúde. Fumava e bebia muito e não se alimentava direito. Teve que renunciar ao cargo de primeiro-ministro em 1955 por esse motivo. Morreu 10 anos depois, vitimado por um derrame.

  • Seu papel na Segunda Guerra Mundial foi fundamental por dois motivos: 1) conclamava frequentemente os britânicos — e outros países, por meio de seus líderes — a resistirem e enfrentarem o nazismo; 2) por ter conseguido a aproximação de Roosevelt e a entrada dos EUA na guerra, garantindo a vitória dos Aliados.

  • Teve diversas expressões e frases que ficaram marcadas na história, entre elas, foi responsável por popularizar o termo “cortina de ferro”, na época da Guerra Fria.

  • Durante um breve período, foi do Partido Liberal, mas permaneceu sempre fiel ao Partido Conservador em toda a sua história política.

  • Foi bastante criticado por seu caráter belicista.

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Biografia de Winston Churchill

  • Infância e juventude de Winston Churchill

Winston Churchill nasceu em 30 de novembro de 1874, em um palácio de sua família, que era abastada. Apesar de Churchill não ser o nome de sua família — que era Marlborough — quis adotar o nome de um avô distante (tetravô). Seus pais foram lorde Randolph Churchill e Jennie Jerome. Seu pai foi um político do Partido Conservador, parlamentar e ministro da Fazenda. A mãe era filha de um financista milionário dos EUA. Apesar de toda a riqueza da família, estavam frequentemente endividados devido a altos gastos.

Na sua primeira infância, dos dois aos seis anos, Churchill viveu em Dublin, na Irlanda. Seu avô era, na época, vice-rei daquele país. Há histórias sobre traições entre os pais dele. Em uma delas, dizia-se que seu irmão mais novo, Jack, era bastardo, tendo sido concebido em momentos em que o casal esteve afastado. Assim, Churchill foi, praticamente, criado pela babá.

Na escola, Churchill não ia muito bem. Provavelmente por suas dificuldades de fala, que o acompanharam até a vida adulta. Ele definia sua etapa escolar como desagradável e estéril, afinal, ele só conseguia êxito em esgrima e Inglês. Em 1884, quando mudou de escola por causa de questões de saúde, suas notas melhoraram. Em 1888, mudou novamente de colégio e foi aumentando ainda mais seu desempenho, sobretudo em História.

Seu comportamento, no entanto, não era bom, e, apesar de ter publicado poesias, o pai o redirecionou para a esgrima e demais atividades físicas, para que ele seguisse a carreira militar. Sua adolescência foi durante um período econômico bastante frutífero para o Reino Unido, sob o reinado da rainha Vitória.

Ainda sobre sua vida escolar, nunca aprendeu latim (ou outras línguas) por conta de problemas de memória, o que produziu efeito, de modo compensatório e curioso, na disciplina de Língua Inglesa. Todas essas questões não o impediram de ter seu primeiro emprego justamente em uma escola, em 1893.

Winston Churchill com sete anos de idade.
Winston Churchill com sete anos de idade.
  • Carreira militar de Winston Churchill

A carreira militar de Churchill costuma ser considerada entre os anos de 1895 e 1899. Antes, havia tentado duas vezes entrar na Real Academia Militar de Sandhurst. Apenas na terceira obteve aprovação, e, assim que terminou os estudos, foi segundo-tenente em um regimento da cavalaria do Exército britânico.

Também em 1895, foi para Cuba, combateu ao lado dos espanhóis na Guerra de Independência e, ao mesmo tempo, era correspondente jornalístico, enviando matérias sobre o conflito para a Inglaterra. No ano seguinte, foi para a Índia, depois para o Sudão e África do Sul, sempre atuando na mesma maneira: guerreando e escrevendo reportagens para os jornais ingleses.

Nesse último país, tornou-se prisioneiro, mas conseguiu fugir para Moçambique. Acabou voltando à África do Sul, mas, desta vez, por pouco tempo. Segundo dizeres de suas cartas e autobiografia, ele via na carreira militar uma forma de adentrar na carreira política, sua maior ambição. Durante a Primeira Guerra Mundial, foi primeiro lord do almirantado, no que acabou sendo uma campanha desastrosa.

  • Carreira política de Churchill e atuação na Segunda Guerra Mundial

Antes que falemos sobre a atuação de Churchill na Segunda Guerra Mundial, é preciso falar de sua carreira política. Ele assumiu pela primeira vez uma cadeira no Parlamento inglês em 1900, quando tinha apenas 26 anos de idade. Foi eleito pelo Partido Conservador, o mesmo de seu pai, mas migrou, logo no início do mandato, em 1904, para o Partido Liberal. Assumiu cargos importantes, como: subsecretário das colônias, em 1905, e membro pleno do Gabinete como ministro do Comércio, em 1908. Em 1910, era secretário do Interior, e reprimiu violentamente greves de mineiros no País de Gales, deixando feridos e um morto na ação.

Com sua pífia participação como primeiro lorde do almirantado (abril de 1915 a janeiro de 1916), na Primeira Guerra Mundial, combatendo na França, renunciou a todos seus postos e cargos. Somente em 1917 voltou como ministro do Material Bélico do governo e, posteriormente, em 1918, tornou-se ministro de Finanças, ao final da guerra.

Em 1924, retornou ao Partido Conservador, no qual permaneceu pelo resto da vida. Entre 1918 e 1939, ou seja, no período entreguerras, escreveu muitos tratados e criticava a ascensão nazista, o que lhe garantiu destaque na Câmara dos Comuns. Encaminhava, com frequência, pedidos ao governo para a militarização, como preparação para possíveis ataques alemães.

Era criticado por seu caráter exacerbadamente bélico. No entanto, quando Hitler realmente demonstrou sua força, culminando na Segunda Guerra Mundial, os ingleses passaram a dar razão ao que Churchill alertava bem antes. Até hoje é lembrado por ter feito essa análise tão precisa.

Em setembro de 1939, foi reconduzido ao posto de primeiro lord do almirantado. Essa data marcou também a invasão nazista à Polônia e, consequentemente, o início da Segunda Guerra Mundial, com a entrada do Reino Unido, que havia tentado, junto à França, a política de apaziguamento via tratado de defesa mútua assinado com a Polônia e demais países europeus. Tais acordos não conseguiram deter a sanha expansionista de Hitler. Nove meses depois, ou seja, em 10 de maio de 1940, Churchill assumiu como primeiro-ministro, aos 65 anos.

Porém o que mais demonstrou sua ação principal na Segunda Guerra Mundial teve a ver com a aproximação, cada vez maior, do então presidente dos EUA, Franklin Delano Roosevelt, mirando a entrada definitiva dos americanos na guerra, o que se mostrou, depois, uma boa estratégia, pois foram fundamentais na vitória dos Aliados.

A Alemanha lançou diversos ataques ao Reino Unido durante a guerra, entre eles, muitos bombardeios em Londres. Churchill, que detinha boa oratória, conclamava o povo britânico a se manter firme e resistente, mesmo nos momentos de tamanhos ataques. Esse é outro motivo também de sua fama e aclamação durante a Segunda Guerra, pois foi visto como corajoso.

Em 1945, os Aliados venceram a Segunda Guerra Mundial. Nesse mesmo ano, internamente, no Reino Unido, o Partido Conservador, de Churchill, perdeu as eleições para os trabalhistas, assim, ele saiu do cargo de primeiro-ministro, que passou a ser assumido por Clement Attlee.

Em 1946, em um de seus discursos, popularizou o termo “cortina de ferro”, utilizado para alertar ao mundo sobre a possível divisão futura (que acabou se concretizando) entre EUA e URSS ou entre capitalistas e comunistas na Europa. Em 1951, o Partido Conservador voltou a ter maioria, e Churchill retornou ao cargo de primeiro-ministro, com 76 anos de idade. Dois anos depois, em 1953, recebeu o Nobel de Literatura e foi cumprimentado como “o maior dos britânicos vivos”.

Em 1º de março de 1955, a saúde de Churchill não andava bem (durante todo o período de guerra, ele trabalhava e morava em um mesmo local). Sua alimentação era precária, bebia e fumava muito, o que certamente contribuiu para sua morte, anos depois, de derrame), e, por isso, ele renunciou ao mandato de primeiro-ministro, porém continuou no Parlamento até 1964, pouco tempo antes de sua morte. Lá denunciava, com frequência, os perigos de uma possível guerra nuclear que estava por vir na Guerra Fria.

Leia também: Dia D — ação de guerra que foi decisiva para a vitória dos Aliados

  • Carreira literária de Winston Churchill

Winston Churchill começou a escrever seus primeiros livros quando ainda estava no Sudão. Os dois volumes de Memórias da Segunda Guerra Mundial renderam-lhe o Prêmio Nobel de Literatura. Confira abaixo as principais obras de sua vasta bibliografia.

Obras de Winston Churchill

  1. The world crises ou A crise mundial, em português (foto abaixo), foi escrito para analisar questões referentes à Primeira Guerra Mundial. São cinco volumes.

  2. River war, a Reconquista do Sudão, seu segundo livro. Escrito nos tempos em que estava no exército, antes mesmo de ser eleito para o Parlamento inglês.

  3. Pintar como passatempo é um livro que traz a descoberta de Churchill ao se dedicar à pintura, hábito que só adquiriu aos 40 anos para livrar-se de uma depressão.

  4. História dos povos de língua inglesa trata sobre a história da Grã-Bretanha.

  5. Memórias da Segunda Guerra Mundial, que lhe rendeu o Nobel, é uma obra em dois volumes que narra, detalhadamente, todo o conflito, começando em 1919 e indo até 1945.

  6. Grandes homens do meu tempo é um livro com pequenas biografias escritas por Churchill sobre personas como Leon Trotsky, Charlie Chaplin, Rudyard Kipling, Franklin D. Roosevelt e até Adolf Hitler — todos contemporâneos a ele. Escrito antes de ser primeiro-ministro.

  7. Minha mocidade é como uma autobiografia, na qual relembra sua educação, criação e os tempos de repórter.

Não figuram como grandes obras do autor, mas, em 1900, escreveu seu primeiro e único romance e, em 1906, a biografia de seu pai.

Volume I e II da obra “The world crisis”, de Winston Churchill.
Churchill escreveu vários livros. Entre eles, “The world crisis” (A crise mundial), em cinco volumes, em que analisa a Primeira Guerra Mundial.[1]
  • Morte de Winston Churchill

Winston Churchill faleceu no dia 24 de janeiro de 1965, aos 90 anos de idade, no distrito Kensington, de Londres, Reino Unido. O motivo da morte foi um derrame. Ele já havia tido outros, e os médicos já o alertavam quanto a sua forma de vida. Por esse motivo, tinha renunciado ao cargo de primeiro-ministro 10 anos antes e ao Parlamento um ano antes.

Em seu funeral, estavam presentes diversos chefes de Estado, militares e até a rainha Elizabeth II. Foi transmitido pela TV e visto por mais 300 milhões de pessoas no mundo. Ele só foi enterrado seis dias depois, em 30 de janeiro de 1965. Seus restos mortais navegaram pelo Tâmisa, no Havengore, uma barcaça de 26 metros, até a Catedral St. Paul. Está sepultado na St. Martin's Church, na Inglaterra.

Ainda em vida, recebeu diversas honrarias, como a estátua que fica em frente ao Parlamento, inaugurada em 1955. Dos EUA, recebeu o título de cidadão honorário, em 1963, ocasião a que já não pôde ir, devido aos seus problemas de saúde, e foi representado pelo filho.

Em 2015, por conta dos 50 anos de sua morte, o então primeiro-ministro David Cameron preparou uma longa homenagem, que refez a peregrinação no Tâmisa. É lembrado como grande chefe de Estado e estrategista militar, chamado de Velho Leão pela sua coragem em enfrentar Hitler na Segunda Guerra.

Leia também: Josef Stalin — a biografia daquele que implantou um regime totalitário na URSS

Vida pessoal de Winston Churchill

Churchill foi casado com Clementine Hozier. Eles se casaram em setembro de 1908 e se mantiveram assim até a sua morte, em 1965. Tiveram quatro filhos:

  • Diana, nascida em julho de 1909;

  • Randolph, nascido em maio de 1911;

  • Sarah, nascida em outubro de 1914;

  • Marigold, nascida em novembro de 1918, e que, apenas três anos depois, morreu por problemas de saúde;

  • E Mary, nascida em setembro de 1922.

Ainda sobre seu casamento, existem fontes que dizem que ele teve uma amante nos anos 1930 e que Clementine reclamava de seu tamanho envolvimento com a política. Na relação com os filhos, dizia-se um pai exigente, mas entusiasmado e amoroso.

O primeiro-ministro gostava de animais e tinha muitos cães, gatos, cavalos, porcos, peixes e cisnes-negros. Quanto à religiosidade, embora tenha sido batizado e criado sob os preceitos anglicanos, não manifestou grandes interesses religiosos ao longo da vida.

Ideologia política de Winston Churchill

Churchill dedicou toda a sua vida para a política, sendo, portanto, o que é chamado de “político de carreira”. Era conservador, apesar de seus 20 anos no Partido Liberal, como vimos. Suas atitudes também eram conservadoras, apesar de alguns biógrafos dizerem que tinha uma visão liberal filosófica. No entanto, nunca deixou de acreditar que o Estado deveria garantir o bem-estar da população.

Nunca defendeu quaisquer mudanças revolucionárias. Pelo contrário: quando assumiu postos como o de comandante operacional da polícia de Londres, ordenou ações hediondas contra anarquistas, como a permissão para que fossem deixados para morrer queimados no local onde estavam presos. Reprimiu uma greve de mineiros de uma maneira tão forte, que matou um e deixou 600 feridos, entre eles até os policiais que cumpriam suas ordens.

Admitia a existência de classes, porém buscava reformas sociais, justamente para que tudo continuasse preservado como estava, ou seja, para que se conservassem a ordem e o status quo, em que os mais ricos distribuiriam coisas aos mais pobres, mas sem alterar as classes pertencentes a cada grupo. Como primeiro-ministro, discursava contra o socialismo, buscando, ativamente, diferenciá-lo do liberalismo.

Entre o conservadorismo e o liberalismo, certo foi que Churchill nunca recuou em sua posição favorável à monarquia, mesmo que, em diversos momentos, tenha sido percebido por pessoas próximas como um monarquista de visão romantizada.

Apesar de ter assumido como primeiro-ministro as duas vezes estando no Partido Conservador (onde ficou entre 1924 a 1964, quando encerrou sua carreira política), a relação com ele era agitada. Quando chegou a sair dele, em 1904, o fez porque, desde 1903, estava descontente com seus colegas conservadores por discordar das posições deles quanto à defesa do protecionismo econômico. Alguns estudiosos enxergam que essa saída tenha acontecido por interesses pessoais, ou seja, para obter ascensões em sua carreira política, já que o Partido Liberal estava crescendo na época.

Críticas feitas a Winston Churchill

Recentemente, em matéria publicada pela BBC,|1| intitulada: “Winston Churchill foi herói ou vilão? Por que Reino Unido discute isso agora”, novos fatos sobre o primeiro-ministro vieram à tona, mesmo ele tendo sido eleito, em 2002, o maior britânico de todos os tempos, pela enquete realizada pelo mesmo veículo de comunicação. Aliás, alguns desses fatos não são propriamente novos, mas nunca tiveram a devida visibilidade. São eles:

  • defesa de uma supremacia branca, ao considerar indianos como uma raça inferior;

  • defesa de uso de gás venenoso (lacrimogênio) contra curdos, afegãos e “tribos não civilizadas” e de gás mostarda em tropas otomanas;

  • declaração de que odiava Gandhi e que, por ele, poderia morrer em sua greve de fome.

A repressão à greve dos mineiros de 1910 é sempre lembrada também, inclusive, recentemente (2019), por um parlamentar do Partido Trabalhista, na ocasião das comemorações de seu aniversário com pompas na Inglaterra. Segundo o deputado, o episódio demonstrou o quanto Churchill abominava sindicatos. Sobre as lutas separatistas dos irlandeses, a resposta de Churchill como governante foi também utilizar muita violência contra manifestantes.

Os que seguem o apoiando de maneira inconteste dizem que tais posturas são “apenas notas de rodapé diante do grande homem que foi”. Tal revisão historiográfica tem dado o que falar no meio, porque muitos acreditam que não se deve julgar algumas frases e coisas que ele falava com as visões de mundo de agora, sob o risco de incorrer em anacronismos. Outros defendem não só a revisão sobre a figura de Churchill em si, mas de todo o Império Britânico.

Frases do Winston Churchill

Por sua habilidade com as palavras, que lhe rendeu o Nobel de Literatura, Churchill foi capaz de construir frases que ainda hoje repercutem e são ditas. Uma delas, utilizada de maneiras complemente diferentes, é “Sangue, suor e lágrimas”, dita aos britânicos que resistiram aos nazistas. Abaixo, mais algumas delas, sempre dadas em seu tom irônico:

  • “Você tem inimigos? Bom. Significa que você brigou por algo, alguma vez na vida.”

  • “Os problemas da vitória são mais agradáveis que os problemas da derrota, mas não menos difíceis.”

  • “Fanático é aquele que não consegue mudar de opinião e não aceita mudar de assunto.”

  • “As árvores solitárias, quando conseguem crescer, crescem fortes.”

  • “O sucesso consiste em ir de fracasso em fracasso sem perder o entusiasmo.”

  • “A história será gentil comigo, já que eu pretendo escrevê-la.”

  • “A política é a habilidade de prever o que vai acontecer amanhã, na semana que vem, no mês que vem e no ano que vem. E ter a habilidade de explicar depois por que nada daquilo aconteceu.”|2|

Estátua de Winston Churchill na Praça do Parlamento e junto ao Big Ben, em Londres, inaugurada em 21 de junho de 1955.
Estátua de Winston Churchill na Praça do Parlamento e junto ao Big Ben, em Londres, inaugurada em 21 de junho de 1955.

Curiosidades sobre Winston Churchill

  • Apesar da fama (real) de beberrão, Churchill só começou a gostar de whisky em sua viagem para a Índia.

  • Muitos já o interpretaram no cinema, cerca de 60 atores. Um deles, Richard Burton, que o encarnou em uma série televisiva inglesa, disse, em uma entrevista ao New York Times, que o odiava e a tudo que ele representava. Depois disso, o ator foi banido da emissora BBC.

  • “Teve” dois álbuns nas paradas britânicas: os dois com seus discursos, ocuparam lugares de prestígio entre os mais vendidos do país. O último deles foi lançado já em 2010 e obteve o mesmo sucesso do de 1965.

  • Seu epitáfio é: “Eu estou pronto para conhecer meu Criador. Se ele está preparado para a grande provação de me conhecer, no entanto, é outra história”. A frase consta em seu túmulo em St. Martin.

  • Ele acreditava em ET e até chegou a escrever artigo (nunca publicado e recentemente descoberto) a respeito.

  • Sofreu diversos pequenos acidentes durante a vida, desde tombos a quedas de cavalos e até de avião.

Notas

|1| Winston Churchill foi herói ou vilão? Por que Reino Unido discute isso agora. Matéria da BBC. Disponível aqui.

|2| Frases retiradas de matéria da Época Negócios. Disponível aqui.

Créditos da imagem

[1] Dylanhatfield / Shutterstock

Por Mariana de Oliveira Lopes Barbosa