O mito de Édipo é uma história antiga que ficou mais conhecida pela tragédia Édipo Rei, escrita pelo dramaturgo grego Sófocles no século V a.C. Édipo é um personagem da mitologia grega, ele foi mencionado por outros escritores gregos, mas a versão de Sófocles foi a que tornou o personagem mais popular. Esse dramaturgo também escreveu outras peças, como Antígona e Édipo em Colona.
A trama do mito de Édipo é encontrada na peça de Édipo Rei e conta da profecia que um oráculo dá sobre o filho de Laio e Jocasta, rei e rainha de Tebas. Essa profecia fala que Édipo matará seu pai e desposará sua mãe, e isso causa seu abandono pela família. Uma vez adulto, a profecia se cumpre, e Édipo realiza o que o oráculo anunciou.
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Resumo sobre o mito de Édipo
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Édipo é um personagem da mitologia grega que ficou conhecido por sua história trágica.
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A versão mais popular do mito de Édipo foi escrita por Sófocles, dramaturgo grego do século V a.C.
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Esse mito faz parte da trilogia tebana, formada por Édipo Rei, Antígona e Édipo em Colona.
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No mito, Édipo é o responsável por desvendar o enigma da esfinge.
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Ele também é o responsável por matar o próprio pai e desposar a mãe.
Édipo na mitologia grega
O mito de Édipo é um dos mais conhecidos de toda a mitologia grega, e esse personagem foi popularizado por meio de uma tragédia escrita por Sófocles, dramaturgo grego que viveu no século V a.C. Existem menções a Édipo em outros escritos gregos da Antiguidade, mas a versão de Sófocles foi a mais popular delas.
Sófocles escreveu uma série de peças conhecidas como trilogia tebana. Nessa trilogia, estão Édipo Rei, Antígona e Édipo em Colona, e o trecho mais popular do mito de Édipo é o encontrado em Édipo Rei. Esse mito conta sobre uma profecia que permea a vida de Édipo, levando a uma grande tragédia.
Qual a história do mito de Édipo?
Édipo é filho de Laio e Jocasta, rei e rainha da cidade de Tebas. Ambos receberam uma profecia do oráculo de Delfos sobre o destino do filho deles. A profecia anunciou que Édipo matará o próprio pai e desposará a mãe. Em choque, Laio e Jocasta entregam a criança para um servo para que ele a mate.
O servo fica com pena da criança, deixando-a pendurada pelo pé em uma árvore. Logo ela é encontrada por um camponês, que a leva para Corinto, e lá ela é adotada por Pólibo e Mérope, rei e rainha dessa cidade. Édipo cresce então acreditando ser filho biológico deles.
→O cumprimento da profecia
Anos depois, Édipo vai ao oráculo de Delfos e recebe a mesma profecia que seus pais receberam: ele será o responsável por matar o próprio pai e desposar a própria mãe. Para fugir de seu destino, Édipo sai de Corinto e se muda para Tebas. Mal sabe ele que está indo ao encontro da concretização da profecia.
No caminho, ele encontra Laio e um servo, ambos indo ao oráculo de Delfos, pois Laio está preocupado com alguns presságios de que a profecia estava para se concretizar. Laio e seu servo se desentendem com Édipo, agredindo-o para que ele abrisse caminho para que eles pudessem passar. Édipo fica enfurecido com a agressão e assassina Laio e seu servo. Sem saber, Édipo mata o próprio pai.
→O enigma da esfinge
Quando Édipo chega a Tebas, encontra a cidade sendo atacada pela esfinge, um ser monstruoso que apresenta um enigma a todos os viajantes que chegam lá. Os que não sabem a resposta do enigma são mortos por ela.
Édipo consegue desvendar o enigma da esfinge, e esta, envergonhada, comete suicídio ao lançar-se em um precipício. A população de Tebas fica profundamente grata por Édipo libertar a cidade daquele monstro, e, em gratidão, oferece a ele o trono da cidade e a mão da rainha Jocasta em casamento. Édipo aceita tanto o trono quanto o casamento, tornando-se rei de Tebas e marido de sua própria mãe, tendo com ela quatro filhos, chamados Etéocles, Ismênia, Antígona e Polinices.
→O destino de Édipo e Jocasta
Anos depois, uma praga atinge Tebas, e Édipo procura ajuda de adivinhos para conseguir livrar sua cidade desse mal. Um adivinho chamado Tirésias desvenda a verdade a Édipo e conta que este é o responsável pela tragédia que afeta seu reino.
Assim, Édipo e Jocasta entendem o que aconteceu. Jocasta, em profundo desespero, tira a própria vida. Édipo ordena que ela receba um funeral digno, abdica o trono de Tebas e passa a vagar como um mendigo.