Feminismo

O feminismo é um movimento social e político que busca a igualdade de gênero, desafiando as estruturas patriarcais que oprimem as mulheres.
Punho erguido pintado com a cor e o símbolo de Vênus, em alusão ao feminismo.

O feminismo é um movimento social e político que busca a igualdade de gênero, desafiando as estruturas patriarcais que oprimem as mulheres. Com diversas ondas ao longo dos séculos, desde a primeira, focada no direito ao voto, até a quarta, marcada pelo uso das redes sociais, o feminismo expandiu seu escopo para incluir questões como sexualidade, raça e classe. Diversos tipos de feminismo, como o liberal, radical e interseccional, abordam diferentes formas de opressão.

O movimento feminista defende a igualdade de direitos, o combate à violência de gênero e a autonomia feminina, com símbolos como o punho erguido e a cor roxa representando sua força. Feministas notáveis, como Simone de Beauvoir e Malala Yousafzai, impulsionaram conquistas como o voto feminino, equiparação salarial e leis contra a violência.

Leia também: Qual é a principal luta do movimento negro?

Resumo sobre feminismo

  • O feminismo é um movimento social, político e intelectual que busca promover a desigualdade e a discriminação contra as mulheres.
  • Surgiu no século XVIII e evoluiu por várias fases, chamadas de ondas.
  • A primeira onda feminista, entre os séculos XIX e início do XX, lutou pelo sufrágio feminino e acesso igualitário à educação.
  • A segunda onda feminista, a partir dos anos 1960, ampliou o foco para questões como sexualidade, violência de gênero e igualdade no mercado de trabalho.
  • A terceira onda feminista, nos anos 1990, incluiu raça, classe e orientação sexual como fatores que afetam as diferentes experiências das mulheres.
  • A quarta onda feminista é marcada pelo uso da internet e das redes sociais.
  • Os símbolos do feminismo incluem o punho erguido dentro do símbolo de Vênus, representando a força das mulheres, além da cor roxa.
  • Simone de Beauvoir, Angela Davis e Malala Yousafzai são grandes nomes do movimento feminista.
  • Entre as principais conquistas do feminismo estão o direito ao voto feminino, a equiparação salarial, a proteção contra a violência de gênero e a ampliação da participação das mulheres na sociedade.

O que é o feminismo?

Feminismo é um movimento social, político e intelectual que busca a igualdade de direitos entre os gêneros, combatendo a opressão, a desigualdade e a discriminação contra as mulheres. Sua premissa central é a luta pela equidade de gênero, desafiando as estruturas patriarcais, que perpetuam a subordinação das mulheres.

Embora o feminismo tenha uma base comum, suas formas de manifestação e objetivos podem variar, abrangendo questões como direitos civis, participação política, autonomia sobre o corpo, e igualdade econômica.

Exemplos de feminismo

Existem diversos exemplos de como o feminismo se manifesta em diferentes esferas da sociedade. Um dos exemplos mais emblemáticos foi o movimento sufragista, no final do século XIX e início do XX, que lutou pelo direito ao voto das mulheres.

Mais recentemente, campanhas como #MeToo, que denunciam o assédio sexual e a violência contra mulheres, mostram a capacidade do feminismo de mobilizar grandes grupos em prol da justiça. Outro exemplo relevante são as lutas pela legalização do aborto em muitos países, como na Argentina, onde os movimentos feministas tiveram um papel decisivo.

Veja também: Sufrágio universal e a história da conquista do direito ao voto

Como surgiu o feminismo?

O feminismo como movimento organizado surgiu durante o iluminismo, no século XVIII, quando filósofas e pensadoras, como Mary Wollstonecraft, começaram a questionar a posição subalterna das mulheres na sociedade. Desde então, o feminismo passou por várias fases, chamadas de ondas, cada uma com foco em questões específicas.

Retrato de Mary Wollstonecraft, filósofa ligada à origem do feminismo.

Fases do feminismo

→ Primeira onda do feminismo

A primeira onda do feminismo ocorreu entre o século XIX e o início do século XX, e focou principalmente nos direitos legais das mulheres, com ênfase no sufrágio feminino. Nos Estados Unidos e na Europa, mulheres como Susan B. Anthony e Emmeline Pankhurst lideraram campanhas para garantir que as mulheres tivessem o direito ao voto e acesso à educação.

→ Segunda onda do feminismo

A segunda onda do feminismo, que começou nos anos 1960, ampliou o escopo das demandas feministas para incluir não só direitos políticos e legais como também questões relacionadas à sexualidade, ao papel das mulheres no mercado de trabalho, e à violência de gênero. Foi nessa fase que surgiram discussões sobre o conceito de patriarcado e a libertação sexual feminina. Autoras como Simone de Beauvoir e Betty Friedan se destacaram nesse período.

→ Terceira onda do feminismo

A terceira onda, nos anos 1990, trouxe uma visão mais inclusiva e diversa do feminismo, reconhecendo a importância de fatores como raça, classe e orientação sexual nas experiências das mulheres. Foi marcada pelo questionamento das normas de gênero tradicionais e pela valorização da diversidade dentro do próprio movimento. Uma de suas principais vozes foi Kimberlé Crenshaw, que desenvolveu o conceito de interseccionalidade.

A valorização da diversidade é uma das pautas da terceira onda do feminismo.[1]

→ Quarta onda do feminismo

A quarta onda, que se iniciou no início dos anos 2010, é caracterizada pelo uso da internet e das redes sociais para mobilização e disseminação de ideias feministas. Essa fase também tem como foco principal o combate à violência de gênero, ao assédio sexual e ao machismo nas instituições. Campanhas como #HeForShe e #MeToo são exemplos de ações dessa nova onda.

Quais são os tipos de feminismo?

O feminismo é uma corrente diversa, e dentro dele existem diferentes vertentes:

  • Feminismo liberal: defende reformas dentro do sistema político e jurídico para garantir igualdade de direitos.
  • Feminismo radical: critica profundamente as estruturas de poder patriarcais, propondo mudanças mais radicais na sociedade.
  • Feminismo interseccional: considera como diferentes formas de opressão, como raça, classe e orientação sexual, interagem com o sexismo para gerar diferentes formas de discriminação.
  • Feminismo negro: é uma vertente que nasceu da necessidade de combater a invisibilização das mulheres negras dentro do movimento feminista tradicional e do movimento antirracista. Essa corrente defende que as mulheres negras enfrentam uma opressão única, na intersecção entre o machismo, o racismo e, muitas vezes, a desigualdade de classe. Dessa forma, suas experiências de opressão não podem ser compreendidas apenas pelo viés de gênero, como o feminismo tradicional prega, pois estão profundamente enraizadas no racismo estrutural e na exclusão social.
  • Ecofeminismo: é uma corrente que conecta a luta feminista à questão ambiental, sugerindo que a exploração e a dominação das mulheres têm uma relação direta com a exploração da natureza. Para as ecofeministas, o patriarcado oprime tanto as mulheres quanto o meio ambiente, e essa opressão é vista como parte de um mesmo sistema de dominação que coloca o homem como superior à mulher e a humanidade como superior à natureza.
  • Feminismo marxista: baseia-se nas teorias de Karl Marx para analisar a opressão das mulheres, argumentando que a origem da desigualdade de gênero está nas relações econômicas e no capitalismo. As feministas marxistas acreditam que o patriarcado não pode ser combatido de forma eficaz sem o fim do capitalismo, já que esse sistema depende da exploração do trabalho das mulheres, principalmente no âmbito doméstico, e perpetua a desigualdade de classe e gênero.

Quais são os pilares do feminismo?

Os pilares do feminismo são:

  • a luta pela igualdade de direitos entre os gêneros;
  • a emancipação das mulheres;
  • o combate à violência de gênero; e
  • a promoção da autonomia feminina.

Esses pilares fundamentam as ações feministas, que buscam transformar estruturas sociais, econômicas e políticas que perpetuam a desigualdade.

O que o feminismo defende?

O feminismo defende a igualdade de gênero em todas as esferas da vida, desde o direito ao voto até o acesso igualitário ao mercado de trabalho, educação e saúde. Também luta pela autonomia das mulheres sobre seus corpos, defendendo, por exemplo, o direito ao aborto e o acesso a métodos contraceptivos. Além disso, o feminismo combate todas as formas de violência de gênero, buscando proteção e justiça para as mulheres vítimas de violência doméstica, assédio sexual e outros tipos de agressão.

Machismo x feminismo

O machismo é uma ideologia que coloca os homens em uma posição de superioridade sobre as mulheres, perpetuando desigualdades e discriminação. Já o feminismo busca justamente a desconstrução dessas hierarquias de poder, promovendo a igualdade entre homens e mulheres. Enquanto o machismo reforça estereótipos de gênero que limitam as mulheres, o feminismo luta para que todos, independentemente do gênero, tenham as mesmas oportunidades e direitos.

Quais são os símbolos do feminismo?

A cor roxa e o punho erguido dentro do símbolo de Vênus são símbolos do feminismo.[2]

O feminismo tem vários símbolos que representam suas lutas e ideais. Um dos mais conhecidos é o punho erguido dentro do símbolo de Vênus, que representa a força das mulheres na luta por seus direitos. Outro símbolo importante é a cor roxa, que historicamente está associada ao movimento sufragista e continua sendo usada em marchas e eventos feministas. O símbolo da interseccionalidade, que combina elementos que representam raça, gênero e classe, também é amplamente utilizado.

Maiores feministas da história

Algumas das feministas mais importantes da história incluem figuras como Simone de Beauvoir, autora de O segundo sexo, um dos textos fundadores do feminismo contemporâneo.

Outra feminista icônica é Angela Davis, filósofa e ativista norte-americana que lutou pelos direitos civis dos afro-americanos e pelas questões de gênero. Davis aborda o feminismo por uma perspectiva antirracista e marxista, articulando questões de raça, classe e gênero.

Malala Yousafzai, a jovem paquistanesa que luta pelo direito à educação das meninas, também é uma figura feminista de grande impacto global.

A jovem paquistanesa Malala Yousafzai.[3]
  • Outros nomes importantes do feminismo

No Brasil, destacam-se Suely Carneiro, uma das principais intelectuais do feminismo negro no Brasil, fundadora do Geledés - Instituto da Mulher Negra; e Djamila Ribeiro, filósofa e escritora brasileira, autora de O que é lugar de fala?, que discute o protagonismo de mulheres negras no debate público.

No contexto do ecofeminismo, destacam-se Françoise d'Eaubonne e Vandana Shiva. Shiva é uma filósofa e ativista indiana, defensora da biodiversidade e das mulheres agricultoras. Ela é uma das figuras centrais do ecofeminismo, destacando como as mulheres rurais e indígenas são fundamentais na preservação da natureza. Françoise d'Eaubonne é uma das pioneiras do ecofeminismo, e introduziu o conceito nos anos 1970, relacionando as opressões de gênero com a exploração ambiental.

A revolucionária russa, Alexandra Kollontai foi uma das primeiras a unir as ideias feministas ao marxismo, defendendo a emancipação das mulheres dentro do contexto da Revolução Bolchevique. Clara Zetkin, feminista e socialista alemã, foi uma das primeiras a levantar a necessidade de unir o movimento das mulheres com a luta de classes, criando uma tradição de ativismo socialista e feminista.

Impactos do feminismo

Os impactos do feminismo são vastos e transformaram sociedades em várias partes do mundo. Graças às conquistas feministas, as mulheres obtiveram o direito ao voto, à educação, ao trabalho em igualdade de condições e a diversos direitos reprodutivos. Além disso, o feminismo ajudou a aumentar a conscientização sobre a violência contra a mulher e a promover leis que protejam as vítimas dessa violência.

Quais as principais conquistas do feminismo?

Entre as principais conquistas do feminismo, estão: o direito ao voto, obtido por mulheres em muitos países ao longo do século XX; e a implementação de legislações que garantem a igualdade de salários entre homens e mulheres.

A criação de políticas públicas voltadas para a proteção da mulher contra a violência doméstica e sexual também é uma das grandes vitórias do movimento.

A inclusão de mulheres em espaços políticos e o aumento da participação feminina em diversas esferas sociais são outros resultados significativos.

Qual é a importância do feminismo?

O feminismo é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, em que todas as pessoas, independentemente de seu gênero, possam desfrutar dos mesmos direitos e oportunidades. Ele atua não só em prol das mulheres mas também em benefício de toda a sociedade ao promover uma convivência mais equilibrada e menos violenta.

Feminismo no mundo

O feminismo se manifesta de formas variadas ao redor do mundo e de acordo com as particularidades culturais, sociais e políticas de cada região. Na América Latina, por exemplo, movimentos feministas têm lutado pela legalização do aborto e pela erradicação da violência de gênero.

Na Europa e nos Estados Unidos, o foco está na luta por igualdade salarial e representatividade política. Em países do Oriente Médio, o feminismo ainda enfrenta enormes desafios devido a regimes que restringem severamente os direitos das mulheres.

Feminismo no Brasil

No Brasil, o feminismo tem raízes profundas, desde as lutas das mulheres pela abolição da escravatura até o movimento sufragista nos anos 1930. Nas últimas décadas, o feminismo brasileiro tem se destacado na luta contra a violência doméstica e o feminicídio, além de pautar a inclusão das mulheres negras e indígenas nas discussões feministas. Pode-se organizar sua história da seguinte maneira:

→ Primeira onda do feminismo no Brasil

A primeira onda do feminismo no Brasil esteve ligada ao movimento sufragista, que buscava o direito ao voto e o acesso à educação para as mulheres. No final do século XIX e início do século XX, o movimento era impulsionado pela ideia de que as mulheres deveriam ter mais participação política e direitos civis.

Uma das figuras centrais do feminismo, na primeira metade do século XX, foi a cientista e ativista Bertha Lutz (1894-1976), que fundou a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF), em 1922, destinada à luta pelo direito ao voto feminino. Foi também uma das principais articuladoras da participação feminina na política.

A Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, fundada por Bertha Lutz, lutou pelo direito das mulheres ao voto.[4]

Outra importante feminista brasileira foi Nísia Floresta (1809-1885), a pioneira no debate sobre a educação feminina e a igualdade de gênero no Brasil. Sua obra Direitos das mulheres e injustiças dos homens (1832) é considerada um dos primeiros textos feministas do país.

Em 1932, as mulheres brasileiras conquistaram o direito ao voto com o Código Eleitoral, sendo a eleição de 1934 a primeira com participação feminina em nível federal. Essa conquista foi resultado da mobilização de Bertha Lutz e de outras sufragistas. No início do século XX, mulheres começaram a ganhar espaço na educação superior e nas profissões de classe média, sendo professoras e enfermeiras por exemplo.

→ Segunda onda do feminismo no Brasil

A segunda onda do feminismo no Brasil ocorreu durante o Regime Militar (1964-1985) e focou em questões relacionadas à sexualidade, aos direitos reprodutivos, à violência de gênero e à desigualdade no mercado de trabalho. Durante esse período, as feministas se organizaram em meio à repressão política, mas conseguiram importantes avanços.

A escritora e ativista Rose Marie Muraro (1930-2014) teve um papel central no desenvolvimento do feminismo durante a Ditadura Militar. Ela discutia temas como sexualidade e autonomia das mulheres em um contexto de censura e repressão. socióloga Heleieth Saffioti (1934-2010) escreveu a obra clássica mulher na sociedade de classe (1969), que combina feminismo com análise marxista. Saffioti foi uma das primeiras a trazer à tona a questão da dupla opressão das mulheres, pela classe social e pelo gênero.

Durante os anos 1970 e 1980, feministas lutaram pela descriminalização do aborto e pelo acesso ao planejamento familiar. As feministas da segunda onda levantaram a bandeira da luta contra a violência doméstica, culminando, anos depois, na criação de leis de proteção às vítimas. As feministas brasileiras conquistaram a inclusão de diversos direitos das mulheres na Constituição de 1988, como a proteção à maternidade, a igualdade de direitos no casamento e a proibição de discriminação no mercado de trabalho.

→ Terceira onda do feminismo no Brasil

A terceira onda do feminismo no Brasil, que teve início nos anos de 1990 e dura até o presente, trouxe um enfoque na diversidade, interseccionalidade (relações entre gênero, raça e classe) e inclusão de grupos historicamente marginalizados, como mulheres negras, LGBTQIA+ e periféricas.

Suely Carneiro, filósofa e ativista do movimento negro e feminista, fundadora do Geledés - Instituto da Mulher Negra, é uma das principais referências na intersecção entre feminismo e antirracismo no Brasil.

Outro importante nome é Djamila Ribeiro. A filósofa e escritora é uma das principais vozes contemporâneas do feminismo negro no Brasil, conhecida por sua obra Pequeno manual antirracista (2019) e por sua atuação na visibilização de mulheres negras.

O caso de violência doméstica sofrido por Maria da Penha Maia Fernandes levou à criação da Lei Maria da Penha (2006), uma das mais importantes legislações de proteção às mulheres no Brasil. A lei tornou mais rígidas as penas para crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher, marcando um avanço importante na luta contra a violência de gênero.

A ativista Maria da Penha dá nome à lei de proteção à mulheres no Brasil.[5]

Movimentos feministas brasileiros lutam pela ampliação da participação política das mulheres, resultando na criação de cotas partidárias para candidaturas femininas e na criação de secretarias e departamentos voltados às questões de gênero.

Nas últimas décadas, feministas negras trouxeram ao debate público a importância de reconhecer as particularidades das lutas de mulheres negras, indígenas e periféricas, combatendo não só o patriarcado como também o racismo e a desigualdade social.

Saiba mais: O que diz a Declaração dos Direitos Humanos?

Feminismo na atualidade

Atualmente, o feminismo continua a ser uma força poderosa na transformação social, combatendo novas formas de opressão e adaptando-se às demandas de uma sociedade em constante mudança. Alguns dos principais desafios do feminismo contemporâneo são questões como:

  • assédio sexual no ambiente de trabalho;
  • violência online contra mulheres;
  • busca por maior representatividade em espaços de poder.

O movimento feminista segue relevante na construção de uma sociedade mais equitativa e justa.

Créditos das imagens

[1] Cris Faga/ Shutterstock

[2] Wikimedia Commons

[3] Dfree/ Shutterstock

[4] Acervo Arquivo Nacional

[5] Wikimedia Commons

Fontes

CAMPAGNOLO, Ana. O mínimo sobre feminismo. Edição de Felipe Denardi. São Paulo: O Mínimo, 2022. 128 p.

VÁRIOS autores. O livro do feminismo. Ilustrado por James Graham. Tradução de Ana Rodrigues. São Paulo: Globo Livros, 2019. 352 p. (As grandes ideias de todos os tempos)

Por Tiago Soares Campos